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domingo, 2 de junho de 2013

CAPÍTULO I

  Início I                                                          O CHEIRO DO VENTO                                          

O sol ainda brilhava no céu, quando o departamento de convenções e palestras anunciava o início de mais uma reunião. Imediatamente as pessoas se posicionavam em sentido ao grande salão, como se todas as portas e janelas se abrissem para aquele momento. Fabinho e Luciana, dois jovens enamorados caminhavam apressados de mãos dadas e com o coração em saltos. Ao adentrar o salão ele já estava repleto de pessoas sentadas, mas restavam ainda algumas cadeiras vazias e os dois escolheram as que mais perto se encontravam do palestrante da noite. seu nome era Mateus e ele iniciou a sua fala dizendo:
 "Louvado seja Deus e nosso senhor Jesus Cristo que nos beneficiou com essa oportunidade. Meus irmãos, eis que surge para todos vocês aqui presente um momento de grande importância .Após esse estágio mais ou menos longo, junto a nós  nessa cidade, é de súbita importância para alguns de vocês  o acréscimo de misericórdia da providência divina, concedendo novas e ricas experiências na área da evolução. A mensagem é que cada um de vocês, convocados a estarem hoje aqui nesta palestra, se munem da bagagem necessária e busquem  informações individuais junto aos departamentos a que pertençam..Muita paz a todos e estejam certos de que estaremos com vocês, conquanto estejam dispostos a seguir o caminho do amor universal".
             Muitos do que estavam ali, comoviam-se ás lágrimas. Tal era a importância  daquele comunicado, que embora tenha sido dado em poucas palavras, representava uma nova existência na vidas delas.Após todos saírem do local, um casal não se apressava em sair dali. Fabinho e Luciana se olhavam demoradamente, e cada vez, mais sentiam a aproximação de um novo tempo.
           -Ei Luciana, não chore por causa disso. Estávamos esperando por esta oportunidade, não é mesmo?
          _ Sim, Precisamos dela, mas é que...
          -Já sei, dá um friozinho na barriga, como se estivéssemos na terra, e alguém dissesse que estava na hora de morrer.
        - Eu tenho pavor em me separar de você.
        - Mas nós pedimos para retornarmos juntos, não foi?
        -Mas e se não foi aceito?
       -Precisamos procurar nossos superiores, só assim saberemos qual o veredito, mas já sabemos o quanto respeitam as nossas iniciativas, principalmente quando somos conscientes daquilo que necessitamos.
     -Eu tenho medo de que quando chegarmos no nosso destino, você se esqueça de mim e dos compromissos que hora assumimos.
      -A nossa luta será muito grande, meu amor.A  consciência cobra-me vários resgates na área do afeto. Talvez nessas aproximações  tão necessárias, agente se perca um pouco, mas o nosso afeto é sincero e transcendental. É impossível seguirmos separados não acha?
Eles se abraçam em frente a um jardim que rodeia as proximidades do grande salão, e assim permaneceram por algum tempo.


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